"Libertas quae sera tamen"
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Liberdade antes que tardia
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Mais Macri e menos Marx.
Com a economia entrando em colapso, o dólar flertando com os R$ 4,00, taxa de juros Selic de 14,15% o Brasil beira um default neste ou no próximo ano, a dívida pública crescente, os juros estratosféricos e a arrecadação em queda está tornando a dívida cada vez mais impagável. Antes que os defensores do aumento da dívida compare o Brasil com o Japão (dívida superior a 200% do PIB) ou outros países europeus, aqui o custo da dívida aqui no Brasil é uma piada. Enquanto nos EUA a taxa de juros para rolar a dívida é de 0,25% a.a., a do Japão é de 0,1% a.a. e a da UE é de 0,01% a.a., o Brasil não suportará 66% de dívida pública com taxa de juros tão elevada, o país vai quebrar.
Quanto a arrecadação de impostos a equipe econômica de nossa presidENTE esqueceu de um conceito básico chamado Curva de Laffer, onde ela explica a relação entre carga tributária e arrecadação de impostos tomando como base a carga tributária zero com arrecadação também zero e a carga tributária de 100% com arrecadação também igual a zero. Neste princípio existiria um ponto no eixo x (carga tributária), que a arrecadação (eixo y) seria máxima. Nos anos 80 acreditava-se que essa relação seria em 60% de carga tributária, hoje acredita-se que seja algo em torno de 35%, exatamente onde estamos na curva. Agora o governo tenta aumentar a arrecadação com o aumento dos impostos e o resultado mês após mês é menor, aparentemente passamos para o lado de lá da Curva de Laffer, e mesmo assim tenta desesperadamente reimplantar a CPMF, legislar sobre o IGF (imposto sobre "grandes" fortunas), e segue aumentando as alíquotas dos impostos incidentes sobre diversos produtos através de decreto.
A mamata acabou, a bolsa empresário (Recursos subsidiados do BNDES), o subsídio das tarifas, do combustível (penalizando a Petrobras), e outras benesses artificiais bancadas com nosso dinheiro acabaram, sejam por incompetência pura e simples ou seja pela corrupção, o fato é que o dinheiro que ora era despejado na economia através de programas como FIES, Bolsa Família, e investimento em grandes obras do governo não existe mais, setores que produziam através de incentivos e renúncias fiscais como o automotivo e outros estão paralisados, não restando outra opção senão o desemprego em massa. A economia está acometida de um câncer e o que o governo faz? Aplica mais veneno do mesmo que levou o paciente ao estado terminal. Além dos aumentos de impostos o ministério da fazenda procura reaquecer a economia com mais crédito subsidiado através dos bancos públicos! Putz, agora você poderá pegar empréstimo consignado utilizando seu FGTS como garantia... que merda! Não vou nem falar da Petrobras que seu presidente disse numa recente entrevista que não descarta a ajuda do governo para reequilibrar o caixa destruído pela corrupção, subsídios e dívida bilionária em dólar (a empresa com a maior dívida no mundo)! Também não vou nem falar do esforço negativo que o governo faz em reduzir seus gastos, outra piada de mal gosto.
Dilma, olhe pra Argentina e copie o que o Macri está fazendo lá, o cara acabou com barreiras cambiais, reduziu impostos, principalmente os de exportação, demitiu milhares de parasitas, vendeu o avião presidencial, trocou a frota de carros de luxo por carros nacionais, retirou benefícios como os de almoço grátis para os integrantes do governo, no Fórum de Davos fechou acordos bilionários que gerarão no médio prazo mais emprego, renda para o país e seu povo, ele foi a estrela do encontro, enquanto nossa presidENTE mandou cinco ministros para representar o país na reunião, pois ela estava tratando de encontros mais importantes segundo sua mente, como a reunião do Celac (Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos), ano passado ela foi para posse do presidente da Bolívia, Evo Morales ao invés de ir ao Fórum.
Será que precisaremos chegar ao nível que a Argentina chegou para termos o presidente que hoje eles têem? As políticas populistas estão fracassando em toda a América Latina e aqui não está sendo diferente, para o país voltar a crescer precisamos de mais liberdade econômica, menos impostos, menos Estado, precisamos de mais Macri e menos Marx.
http://www.valor.com.br/valor-data/indices-macroeconomicos/atividade-economica
http://g1.globo.com/economia/blog/thais-heredia/post/bc-conta-com-o-quanto-pior-melhor.html
http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2016/01/mercado-preve-mais-inflacao-em-2016-e-retracao-de-quase-3-no-pib.html
http://www.dm.com.br/cotidiano/2016/01/revista-the-economist-brasil-vai-comemorar-o-carnaval-a-beira-do-abismo.html
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/seis-bizarrices-que-so-acontecem-na-economia-argentina
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/as-loucuras-da-presidente-cristina-kirchner/
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/era-k-acaba-apos-12-anos-veja-o-legado-dos-kirchner-na-argentina.html
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1106/noticias/lojas-de-eletrodomesticos-sofrem-o-maior-tombo-da-decada
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/pelo-5-ano-brasil-e-ultimo-em-ranking-sobre-retorno-dos-impostos.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_carga_tribut%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Laffer
http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/leo-gerchmann/noticia/2015/12/uma-semana-de-intensas-e-radicais-mudancas-sob-macri-na-argentina-4934023.html
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/03/economia/1451844131_791507.html
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2120
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/itau-unibanco-revisa-previsao-de-queda-do-pib-em-2015-de-3-7-para-3-9
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm
http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2016/01/mercado-financeiro-ja-preve-inflacao-de-7-para-2016.html
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1726205-dilma-nao-deve-ir-a-forum-economico-mundial-em-davos.shtml
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Crise política uma ova!
Quando escrevia aqui a palavra "reacionário" não era um adjetivo pejorativo, a maioria dos meus amigos até achavam engraçado o título, uma amissíssima minha, professora, de ideologia voltada para o lado esquerdo da força, chegou a admirar minha última postagem de tal jeito que disse que iria recomendar a leitura do meu humilde blog para seus alunos. Fiquei com medinho, sei lá, parei de escrever. Não sei se por isso, faz tanto tempo que só fazendo terapia para saber se o motivo principal foi esse ou se foi medo da responsabilidade de virar "formador de opinião", "educador" (de certa forma), o fato é que desde julho de 2011 que não escrevo aqui. Desde então passaram-se quase quatro anos e meio e meus temores continuam os mesmos, ou pior, se realizam de forma lenta, porém constante.
Hoje a palavra "reacionário" virou a ofensa, "reaça"agora é sinônimo de fascista dentre outras associações criadas para descredibilizar na raiz os ideais que o pessoal do lado direito da força carrega. Infelizmente esta é uma técnica utilizada pelos dois lados, em vez de discutir as idéias, discute-se o emissor, quanto menos este for digno de cedibilidade, menor serão as palavras proferidas por este indivíduo. Eu particularmente acho que o lado de lá faz mais isso que o lado de cá, mas isso é assunto para outra ocasião.
Voltando ao título do post, a maioria das pessoas deve ter percebido, de uma forma ou de outra, em observação ou na carne, que existe uma crise econômica em curso, tendendo a depressão, que significa uma queda contínua e acentuada do PIB, emprego e renda de um país ou de uma determinada região. Segundo o IBGE o PIB em 2015 já decresceu 4,5%, e ainda falta contabilizar o ultimo trimestre deste ano. Sinceramente, eu não sei como os economistas, analistas e agências de classificação de risco e etc, trabalham com uma previsão de diminuição de 3,02% do PIB em 2015, não é possível que sejam tão cegos assim, eles realmente acham que no ultimo trimestre a economia irá crescer 1,5%... me poupem.
O Facebook não me deixa mentir, em 19 de janeiro, eu, longe de ser economista, somente com uma visão, não macro (que não tenho competência para tal), mas uma visão de paisagem, bem de longe, previ de forma conservadora (com medo de errar por muito, por isso conti meus ímpetos), que o PIB encolheria 1% a.a. e a inflação daria 8% a.a., hoje o mercado trabalha com números, novamente irreais, e eu em minha humilde e atécinica opinião, já vejo um PIB de -4,0% a.a. e inflação de 11,0%. Terror, não, realidade.
A crise econômica está aí, e está consolidada na forma de estagflação, PIB negativo e inflação alta, e alguns ainda dizem que não há crise econômica, que há crise política. Imaginemos então o seguinte cenário: Lava Jato em andamento, Petrobras paralisada realizando desinvestimentos, crise fiscal (fato, com rombo no orçamento previsto de 120 bilhões em 2015!!!), governo gigantesco sem pagar fornecedores e programas estancados como FIES, Pronatec e outros, dívida crescente, perda de grau de investimento, juros aumentando, inflação rompendo a artificial represa governamental. Tudo isso acontecendo com o governo sem crise, sem chance de impeachment, aprovando todas suas propostas. A economia estaria crescendo? Não! Ainda bem que não, por que nem energia elétrica teria pra crescer, se o Brasil crescesse 5% em 2013, 2014 e 2015 o apagão seria certo, há gargalos por todos os lados, o Brasil está numa sai justa que não sai nem com pé-de-cabra. Chamar a crise atual de crise política é tentar transferir a responsabilidade de uma gestão temerária e criminosa, sim criminosa quando não cumpre a lei de responsabilidade fiscal, para outrem, um velho artifício dos culpados que até o ultimo momento tentam safar-se, jogando a culpa em um qualquer, no caso a oposição "fascista e golpista".
O impeachment é a solução? Não sei, não sabemos, e não descobriremos se não acontecer, isso chama-se em economia de custo de oportunidade, o fato é que a solução paira longe da letargia governamental atual, que prometeu um "aujste" que não cortou um cargo sequer, que continua se hospedando nos melhores hotéis de luxo do mundo com uma comitiva do tamanho de dar inveja ao plantel olímpico de qualquer confederação, dentre outras orgias com o dinheiro público, leia-se seu dinheiro.
Fontes:
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4435216/brasil-caminha-para-uma-depressao-economica-diz-goldman-sachs
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/12/economia-recua-17-no-3-trimestre.html
http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/10/expectativas-do-mercado-para-pib-e-inflacao-de-2015-e-2016-voltam-piorar.html
https://www.facebook.com/glauber.gouveia.9/posts/922091274476250
terça-feira, 26 de julho de 2011
Obama e sua falta de poder...
domingo, 19 de junho de 2011
Colapso econômico à vista!
Há muito me preocupo a cerca da inflação e do destino econômico do país. Recentemente o IBGE divulgou o resultado do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, a inflação para nós meros mortais. O IPCA do mês de maio foi de 0,47%, aparentemente baixo, o menor desde outubro do ano passado, levando-se em conta a meta de inflação do BACEN no início do ano que era de 4,5%; e que Guido Mantega (atual ministro da fazenda) já jogou pra cima, este índice está alto, ainda mais depois do vou aqui explanar.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,55%; e tende a aumentar até setembro, onde deve chegar aos 8,0%; essa previsão tem fundamento, pois a inflação de junho a setembro de 2010 foi de 0,04%, ou seja, praticamente estável para um período de 4 meses e em setembro de 2011 estes 0,04% sairão do cálculo da inflação dos últimos 12 meses, dando lugar a 2,01% (estimativa otimista de 0,5% ao mês). Sendo assim percebe-se claramente que meus 8,0% é uma previsão para baixo, e o pior ainda está por vir.
Setembro é o mês dos grandes dissídios coletivos, categorias com sindicatos fortes e com grande número de funcionários buscando ajustes acima da inflação (mais de 8%); bancários, petroleiros e comerciários; isso ajudará a pressionar ainda mais a inflação até o final do ano, quando vem o tão esperado aumento do salário mínimo (PIB de 2010 + IPCA 2011), acordo feito pelo presidente Lula e corroborado agora por Dilma junto às centrais sindicais para garantir que o salário mínimo tenha um ganho real. O resultado disso seria 7,5% do PIB de 2010 mais 8,5% (no mínimo!) do IPCA 2011, o salário mínimo teria um aumento de pelo menos 16% e passaria para mais de R$632,00. Com os aumentos normais de começo de ano; escola, água, luz, telefone, transporte e outros; não vejo como segurar a inflação simplesmente aumentando a taxa SELIC que hoje está em 12,25% a.a.
Segundo o Financial Times de 14 de junho de 2011, o cenário atual dos juros da dívida brasileira de curto e longo prazo, por conta do aumento da taxa básica de juros para controlar a inflação, está cada vez mais se assemelhando com a de países que tiveram problemas com a dívida interna na Europa e agora amargam uma profunda crise recessiva, como Grécia, Irlanda e Portugal. Como a expectativa da inflação é de crescimento e o BC já se habituou a apenas elevar a taxa SELIC para conter a inflação, não vejo outro futuro possível, se não o colapso.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/precos/inpc_ipca/ipca-inpc_201105_1.shtm
http://www.ft.com/intl/cms/s/0/04511554-96a0-11e0-baca-00144feab49a.html#
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Dilma e suas primeiras declarações.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Brasil o país do "futuro"
Não sei se ele é capaz, provavelmente será vítima do maior boicote político que já existiu. Falando do futuro mais provável, o vermelho, o PT terá extrema facilidade em aprovar suas leis e em meio delas, como já é habitual, viram os PNDH 4, 5, 6... A destruição do ensino fundamental, médio e superior, a vulgarização do sexo como mal necessário ou bem inegável explicitado na patética frase de Lula: "Temos que parar de hipocrisia, sexo é bom e quase todo mundo gosta", em breve a frase escrita na bandeira mudará para "Ordem, progresso e sexo".
Com o PT no governo também virá o crescimento imoral do estado em todas suas vertentes, invadindo até nossa casa, no modo de educar nossos filhos, proibindo castigos físicos ou psicológicos, criando uma geração de incultos sem rédeas prontos para compor a massa moldável, que não pensa por pura e total incapacidade, só segue a grande manada vermelha em direção ao mais fundo dos abismos, o sonho comunista do PT.
Virão também a legalização das invasões de terra, depois de prédios e a perda total do direito de propriedade garantido pela Constituição e pela Declaração universal dos direitos humanos. Virão as drogas com cada vez mais potência já que o governo, amiginho das FARC, se recusa, por obrigação assinada nas atas do Foro de São Paulo, a considerá-la um movimento terrorista e cada vez mais abre as fronteiras e fecha os olhos para o tráfico que destrói a vida de milhões de jovens em idade laboral.
Com Dilma vem a censura em parâmetros jamais vistos. E por fim o aborto, sim o PT já tem uma postura fixa com relação ao aborto e o parlamentar que for contra será automaticamente expulso do partido. Vejam se Dilma falou alguma vez em Deus ou se era contra o aborto ou se era religiosa, não ela diz: "Eu sou a favor da vida em toda sua plenitude" e "Eu vim de uma família católica". Então se você acredita em Deus, em Cristo e na vida, automaticamente não poderá votar em Dilma, se você é professor da rede pública ou médico, automaticamente não pode votar em Dilma devido a realidade em seu trabalho. Se você possui fazenda, casa ou apartamento, também não pode votar em Dilma, Se você gosta de jornal, nem se fala, se você gosta de violência e drogas aí sim, vote em Dilma.
Para quem duvida do viés abortista do PT, seguem dois links do próprio site do PT no qual eles justificam sua postura pró abortista, dizendo que é um direito da mulher e que a legalização diminuiria a quantidade de abortos, o que logicamente é falso.
http://www.pt.org.br/portalpt/secretarias/-mulheres-16/artigos-141/pt-reafirma-seu-compromisso-com-a-luta-das-mulheres-714.html
http://www.pt.org.br/portalpt/secretarias/mulheres-16/noticias-95/carnificina-E-nAo-descriminalizar-o-aborto:-um-direito-da-mulher-um-dever-do-estado-9441.html
O último ainda julga a postura anti-abortista de Serra, como retrógrada.